DescartUFF

Descarte consciente de medicamentos

Manejo do lixo domiciliar e hospitalar

9 jul, 23

 

Você que segue o DescartUFF, sem dúvida já está antenado nas novidades da área da saúde: hoje vamos falar a respeito dos processos de tratamento, separação e outros cuidados envolvendo o descarte de medicamentos em meio domiciliar e hospitalar. Bom, jogamos fora o lixo de nossas casas praticamente todos os dias, e muitas vezes nem pensamos muito sobre o que acontece depois. Nos anos 70, o conceito de “coleta seletiva” ganhou força em muitos países, ao perceberem que muitos materiais poderiam ser reciclados, discussão que ao longo do tempo foi se tornando cada vez mais necessária. Assim, o lixo domiciliar deve ser devidamente separado e descartado, certo? Com certeza. Porém, não estamos falando apenas de lixo orgânico, plástico, metal ou vidros, estamos falando, como já trouxemos aqui, dos medicamentos e suas embalagens devem também devemos separar, armazenar e descartá-los corretamente.

Desta forma, lembrando que, quando no lixo temos resíduos de medicamentos, o tratamento, estocagem e descarte corretos e consciente desses dejetos são formas eficientes de preservar o meio ambiente, e consequentemente, o bem estar e saúde da população. Além do lixo doméstico, o resíduo produzido pela indústria e pelos hospitais exige um  cuidado ainda mais especial. Esses setores produzem lixo em grandes volumes e concentrações, sendo potencialmente muito nocivo para o planeta. Em relação ao lixo hospitalar, estes são provenientes de todo tipo de atendimento ao paciente, englobando tanto os hospitais, quanto estabelecimentos e unidades de saúde que prestem este tipo de serviço, até mesmo necrotérios e laboratórios. Com isso, é preciso assegurar que estes resíduos, por exemplo seringas, não representem risco à saúde e nem ao meio ambiente, uma vez que podem conter materiais biológicos (como sangue), microrganismos causadores de doenças, substâncias tóxicas e até mesmo radioativas. 

Deste modo, regulamentado pela RDC 222/2018, o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) está relacionado ao manejo, armazenamento, coleta e transporte dos resíduos, que previamente devem ser separados de acordo com o risco que apresentam, além da capacitação dos recursos humanos envolvidos nestas ações. As categorias de risco são as seguintes: 

-Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico.

-Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico.

-Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico.

-Grupo D (Resíduos domésticos) – Não oferece risco.

-Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico.

Em suma, a separação e destinação correta do lixo é imprescindível em todas as esferas da sociedade! É dever de todo cidadão contribuir com esse cuidado. A cada ano, o planeta reage ao nosso processo de destruição. 

Sem dúvida o problema em questão pode ser contornado por meio de ações dos poderes legislativo, executivo e judiciário, entretanto, muitos avanços ainda são necessários para a finalização dessa problemática.

 

 

Autor: Luana Ribeiro

Revisora: Peixoto de Albuquerque

 

 

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